Carlos
Montaño no livro “A natureza do Serviço Social”, apresenta
duas teses sobre a natureza do Serviço Social: a perspectiva
endogenista e a perspectiva histórico-crítica.
Aprenda a seguir o que esse autor afirma sobre essas duas perspectivas para
esse autor.
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O
QUE AFIRMA A PERSPECTIVA ENDOGENISTA
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A
relação do Serviço Social com a história e a sociedade é
adjetiva, circunstancial, acidental. Há uma clara visão de
externalidade, de exterioridade, na consideração do social para
a análise da história profissional.
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O
surgimento do Serviço Social está diretamente vinculado às
opções particulares, mesmo que pessoais ou coletivas, dos
sujeitos filantropo-profissionais, em fazer evoluir as ações
que já desenvolviam de forma assistemática, desorganizada e
voluntariamente.
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Numa
visão mais estrutural, essa perspectiva identifica a origem do
Serviço Social ainda na Idade Média, distinguindo dois tipos de
ações assistenciais que convergem para o terreno de gênese da
profissão: a caridade e a filantropia.
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O
QUE AFIRMA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA
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Entende
o surgimento da profissão do assistente social como um produto
da síntese dos projetos político-econômicos que operam no
desenvolvimento histórico, onde se reproduz material e
ideologicamente a fração de classe hegemônica, quando, no
contexto do capitalismo na sua idade monopolista, o Estado toma
para si as respostas à “questão social”.
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O
Serviço Social tem um papel a cumprir dentro da ordem social e
econômica, na prestação de serviços: ao assistente social lhe
é demandado participar da reprodução tanto da força de
trabalho, das relações sociais, quanto da ideologia dominante.
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