sexta-feira, 31 de julho de 2015

DESENVOLVIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL

       

        A proteção e as políticas públicas percorreram uma longa trajetória histórica no Brasil, para se chegar ao modelo hoje predominante, elas passaram por momentos de conquistas no campo democrático com a constituição federal de 1988 e por desmonte influenciados pela política neoliberal, que traz para a proteção social a retração do Estado no provimento de políticas públicas efetivas e incentiva a entrada da sociedade civil, do empresariado no terceiro setor, das ONG etc. para a execução do que outrora era considerado direito e passa agora a conceder direitos, como benefício, na forma de filantropia.
            Segundo Escorel (1993) no Brasil existe uma sociedade dual, onde as condições de vida da classe abastada é muito melhor as da classe marginalizada, para a autora na sociedade brasileira existem tipos de cidadãos e até mesmo pessoas que não são consideradas cidadão. A autora destaca que a sociedade brasileira, baseada no neoliberalismo exclui alguns indivíduos de direitos e dá a outros livre acesso a esses direitos, mostrando assim um claro processo de exclusão social de uns e integração social para outros.
       Para Escorel (1993), As políticas sociais e a proteção social são disponibilizadas de acordo com  nível de cidadania, onde essa cidadania é de acordo com o nível econômico das pessoas. Na sociedade a autora destaca que as pessoas podem ser classificadas em quatro tipos: Os não cidadãos (que são pessoas miseráveis e que passam necessidades, sofrem  processo de exclusão social e a eles é destinado apenas a violência e discriminação), os que possuem cidadania invertida  (são os pobres e não produzem mais constituem o exército industrial de reserva, o que é importante para o capitalismo, a esses é destinado a assistência social como forma de caridade), cidadania regulada (destinada aos trabalhadores e as classes médias, pois participam do processo produtivo e possuem poder pressão no meio político, a esses são destinados alguns privilégios dentro do grupo de qual fazem partes e os cidadãos plenos (destinado à classe abastada, pois tem direitos a cidadania universal, justiça e direitos iguais).
            Escorel (1993) se baseia nos estudos de Fleury (1991) que fala que no Brasil a proteção social se divide em: assistência social (que te referencial teórico com o liberalismo, mas se iniciou com as poor laws), seguro social (que tem referencial teórico na industrialização, mas tem início com a legislação implementada por Bismark), seguridade social (tem seus princípios na justiça e igualdade de direitos e  começou com o plano Beveridge).
            Segundo Escorel (1993) e Sonia Draibe (1998)  o Estado de Bem Estar social brasileiro pode ser considerado meritiocrático particularista, pois nele os beneficiados são quem menos precisa, e esse WelFare State brasileiro teve em sua formação um caráter autoritário, conservador, baseado na ideia de cidadania regulada, um financiamento regressivo e anti-distributivo, atrelado a um passado de proteção social paternalista , clientelista entre outros.
            Fontinele (2010) também traça uma trajetória das políticas sociaiss no Brasil, com o intuito de mostrar que o controle da pobreza é feita através da assistência social e do trabalho. As políticas sócias do Brasil na forma de intervenção direta, de acordo com a autora, tiveram três momentos: na revolução de 1930 até 1964, na ditadura militar de 1964-1985, e a partir da nova república com a Constituição Federal de 1988 até meados da década de 1990.
            Fontinele (2010) fala de ganhos significativos para a evolução das políticas sócias no Brasil, como: 1907 o direito de sindicalizar, 1917 uma criação de uma Comissão de Legislação Social dos Deputados, de 1919 a 1923 há a criação da Caps, que veio como forma de criticar o liberalismo e também  era uma forma mais abrangente de providencia social.
            Com a revolução de 30 segundo Fontinele (2010) o país se modifica economicamente principalmente com o governo de Vargas que propiciou uma maior engenharia  institucional e um processo acumulativo, isso trouxe uma modificação na ordem social brasileira, com  a criação do ministério do trabalho, indústria e comercio em 1931, a criação do salário mínimo, entre outros. Na assistência da década de 30,  atuavam o  Estado, a Igreja e empresariado na execução das políticas de assistência social e essas  podem ser consideradas: corporativistas, reguladoras, focalizadas.
            Os anos de 1945-1964 são considerados regimes democráticos, mas neles as políticas sociais não sofrem muitas modificações, algumas das características dessa época foram: uma redemocratização após o fim do Estado Novo, um crescimento acelerado em alguns setores como transporte e houve também uma alteração na LOPS (Lei de Orgânica de Previdência Social).
            A ditadura militar que ocorreu no período de (1964-1984) é considerado como um período que houve a necessidade de parar com os movimentos populares e restabelecer assim uma reestruturação conservadora, houve ai uma privatização da proteção social, uma centralização tecno-burocrática, sem participação política, houve uma reestruturação previdenciária com idéias universalizantes, mas sem aparato para botar em prática esses direitos universais, entre outros.
             Segundo Fontinele (2010), A Constituição Federal de 1988 significou um avanço referente ao período anterior, os direitos sociais nela vieram com caráter universalizantes e com afrouxamento contributivo. A proteção social ficou a cargo da União, Estado e município, nela está o objetivo de erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades. De 1990-2000 o caráter liberal-privatizante entrou com força no Brasil e os direitos garantidos a CF-88 começaram a ser negados e a seguridade social passa por um desmonte.
            Segundo Mota (2004) as lutas sociais do trabalho ao longo da história propiciaram avanço e direitos no campo social, ela fala que as políticas de seguridades sócias ampliaram se a partir da segunda guerra mundial, para a elas as política de proteção social são baseadas em valores da sociedade salarial. No Brasil na década de 80 com a CF-88 foram passos para uma cidadania mais ampla em direito, embora a universalização tenha se dado mais teoricamente do que efetivamente, mas é inegável que esses direitos significaram um avanço social.
            Portanto os diversos autores destacam que os períodos de crises econômicas que foram vividos no mundo e que influenciaram diretamente o Brasil a crescer economicamente, os períodos de tensão no país que vão desde o Estado Novo em 1937, a implantação da ditadura militar (1964-1984), levaram a conquistas e até mesmo a mobilização social por melhorias no que tange a proteção social. A proteção social e as políticas sociais passaram por momento de ganhos com a CF-88, com o salário mínimo na era Vargas, com a criação de Caps em 1923, entre outros, que influenciaram a conjuntura das políticas sociais hoje presente.

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