segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Síntese do Texto: "Estado, Regulação Social e Controle Democrático"



Síntese produzida pelos Concurseiros de Serviço Social baseada no texto de Potyara Amazoneida Pereira Pereira

A relação entre Estado e sociedade civil é um fenômeno complexo de ser compreendido, seu melhor entendimento deve olhar para como ela se deu no curso da história da civilização ocidental. Nesse olhar três aspectos colocam-se como de grande relevância.
·        Em primeiro lugar, deve-se compreender que o Estado não é uma instância unívoca, ou seja, não se apresenta da mesma forma em todos os momentos históricos, nem nos diferentes espaços
·        De que não foi o Estado o criador da sociedade, mas ao contrário a sociedade cria o Estado.
·        A existência de diferentes doutrinas que tratam do fenômeno do Estado em sua relação com a Sociedade, bem como sobre as suas funções.
O fenômeno do Estado deve ser compreendido dentro de um processo histórico, marcado pelas relações conflituosas presentes na sociedade, nas lutas de classes, grupos na busca pela defesa de seus interesses pessoais. A constituição do Estado depende ainda do modo de produção da sociedade da forma pela qual os indivíduos constroem a dinâmica de suas vidas.
Origens e desenvolvimento do Estado como instrumento de dominação e seus contrapontos principais
        A ideia de dominação é fortemente ligada ao conceito de Estado o que ocorre desde os gregos na Antiguidade, onde o Estado eram recursos políticos que se articulavam. A lei foi pensada na Grécia Antiga que incidiria sua função disciplinadora tanto em relação a comunidade quanto em relação ao Estado, que agia como um limitador ao poder soberano ou absoluto. No entanto “as leis [...] na Antiguidade grega, apesar de expressarem uma primeira reação da sociedade contra o domínio irrestrito do Estado, não eram universais, mas prerrogativas daqueles que estavam organizados segundo determinações da pólis”.
        Com o avanço da civilização grega, a partir da chegada em Roma houve uma alteração na concepção dos direitos passando a expressar a realidade complexa e multinacional do Império Romano e de conquistas individuais já garantidas. Em relação a escravidão a compreensão na Roma e na Grécia foi diferente, enquanto na Grécia associavam a questão da escravidão a ideia de desigualdade natural, os romanos acreditavam na igualdade entre todos os homens como condição fundamental da natureza humana, tendo assim a escravidão um tratamento mais humano passando a ser pensada como uma comunidade uma “res publica”. Outro aspecto importante é que em Roma o Estado foi associado a ideia de justiça, que limitava o poder do Estado.
        Na Idade Média herdou de Roma a ideia de comunidade ampliada e adotou uma administração centralizada. Nesse momento ainda surge os serviços públicos, regulador das relações humanas e das atividades econômicas estratégicas. Nesse período pregava-se que o poder do rei advinha de Deus e que para que seu poder seja legítimo deveria ser aceito por seus súditos criando-se o pacto entre o soberano e os súditos. Nesse sentido surgem na Idade Média duas categorias de direito: o direito divino “natural” e o direito dos homens “positivo”.
        Na era Moderna Montesquieu em sua teoria do Estado incorporou a ideia de divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário), como forma de limitar o poder do soberano. A partir disso ganha força o princípio do controle público baseado em normas e estratégias voltadas para o enquadramento do Estado em limites constitucionais, socialmente legitimados.
        Em relação ao poder estatal os liberais defendem que o Estado não deve intervir de modo a constituir entrave a autonomia individual, sendo essa intervenção considerada negativa.      
Emergência e afirmação do Estado Social
A partir das mudanças estruturais verificadas nas sociedades modernas surgiras novos problemas para o Estado capitalista. Com o surgimento da “questão social” representada por situações de pauperismo e de miséria das massas que eclodiu na segunda metade do século XIX a partir da Revolução Industrial, rompendo com a ideia de que a sociedade por si só ou no máximo com uso da polícia conseguiria resolver os problemas sociais, surgindo assim ideia de que o sistema liberal burguês deve oferecer respostas aos efeitos da questão social, iniciando-se assim a busca por uma alternativa ao liberalismo no seio da sociedade capitalista Nesse sentido no final do século XX, receberia o status de Estado de Bem-Estar com características fortemente intervencionistas.
Nos anos 20 e 30 alguns acontecimentos econômicos incidiram decisivamente para a construção do Estado Social, principalmente nos anos 40. Com a grande depressão econômica em 1929 exigiram do Estado capitalista sua regulação estratégica, onde o Estado teve que assumir despesas para sustentar o emprego e melhorar as condições de vida aos trabalhadores tendo como suporte teórico o Keynesianismo.
A doutrina Keynesianista estimulava a criação de medidas macroeconômicas que buscavam o pleno emprego e medidas sociais de combate à pobreza. O objetivo dessas medidas era a socialização do consumo como um contraponto a socialização da produção.
Na Grã-Bretanha nos anos 40, foi explicitado o princípio fundamental do chamado Estado de Bem-Estar “ da proteção social básica, como um direito de todos independentemente da renda dos cidadãos e da sua capacidade de contribuição para o financiamento do sistema”. No entanto a afirmação do Estado Social deu-se em meio as tensões que contrapunham o Estado Social em relação ao Estado de Direito, bem como os direitos sociais em relação aos direitos individuais.
Do declínio da regulação estatal à ressurgência da regulação mercantil

        Nos anos 1980, em contraposição a doutrina keynesianista emerge a doutrina neoliberal que era o liberalismo econômico revisitado e adaptado aos tempos atuais do capitalismo globalizado e da produção flexível.  Essa doutrina atribui ao Welfare State Keynesiano a responsabilidade pela crise econômica iniciada no final dos anos 1970. O neoliberalismo, tem como princípios: defende que o gasto excessivo do governo com as políticas sociais ocasionava efeitos perversos para a economia, ocasionando aumento da oferta monetária e da inflação, apontando como solução a transferência desses gastos para a esfera privada; defende que a regulação do mercado pelo Estado é negativa pois impede o desenvolvimento econômico e a criação de empregos apontando como solução a desregulação do mercado de trabalho e da  comercialização da força de trabalho; defende que a proteção social realizada sob a forma de política redistributiva é prejudicial ao desenvolvimento econômico, em que a solução seria a redução dessas medidas.


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